Bases para o Desenvolvimento Nacional e Soberano
Esta mesa teve como objetivo discutir e evidenciar as contribuições que a engenharia brasileira pode oferecer ao crescimento econômico, à promoção do bem-estar social e ao fortalecimento da soberania nacional. O debate destacou a participação de organizações, profissionais, pesquisadores e empresas que atuam de forma integrada nos campos da engenharia, arquitetura, agronomia, geociências e áreas afins. A mesa ressaltou a engenharia como elemento fundamental para um desenvolvimento soberano, democrático e inclusivo do Brasil.
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Neoindústria, financiamento, IA, ciência e engenharia na inovação
As novas políticas para o desenvolvimento nacional do governo federal, culminando com o PAC, as seis Missões do CNDI e o Programa Brasileiro de Inteligência Artificial ensejam uma condição necessária de integração entre a Ciência e a Engenharia na construção do arcabouço tecnológico para o sucesso destas missões. Esta Mesa propõe debateu e identificou os instrumentos necessários para este objetivo, como os dispositivos legais existentes, as Agências de Fomento, as entidades envolvidas, e, principalmente, uma revisão profunda dos métodos atuais de geração da Inovação no Brasil.
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Infraestrutura, Desenvolvimento Regional e Cidades
Esta Mesa discutiu desafios e inovações na engenharia de infraestrutura urbana e regional, promoveu o diálogo sobre políticas e práticas para cidades sustentáveis, explorou soluções tecnológicas para um crescimento inclusivo e resiliente, abordando: infraestrutura como fundamento do desenvolvimento, desenvolvimento regional integrado, cidades sustentáveis do futuro, ocupação sustentável do território, trazendo para a reflexão, as contribuições da Engenharia como protagonista na criação, desenvolvimento e implementação de soluções que integram as dimensões econômica, social e ambiental.
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Energia, Agroindústria e o Novo Cenário Global
A nossa agroindústria ganha maior relevância no cenário global atual, principalmente com a nova política tarifária dos EUA. A expansão de fontes energéticas sofreu bruscas mudanças devido à Guerra Rússia X Ucrânia, quando aspectos estratégicos e disponibilidade local, como no caso do nosso petróleo, passaram a ter prioridade sobre outros e o governo Trump, que ratificou a saída dos EUA do Acordo de Paris, com o abandono de implementação de novos renováveis e o retorno ao uso intensivo do gás de fracking, petróleo e nuclear.
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“Não há desenvolvimento sem engenharia e nem engenharia sem desenvolvimento”.
A Mesa 5 integrou os temas da formação profissional, geração de empregos, economia solidária e alterações da Lei 5.194/66, indicando propostas que unifiquem e mobilizem as organizações e lideranças da engenharia brasileira na construção e protagonismo de um projeto nacional de desenvolvimento inclusivo, sustentável e soberano, e sugerindo soluções para: a urgência da formação quantitativa e qualitativa de engenheiros; despertar o interesse dos jovens pela engenharia; desenvolver cooperativas agrícolas, habitacionais, de crédito, de emprego; a legislação profissional; e combater o PL 1024/2020.
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Mobilização da sociedade e a 1ª Conferência Nacional da Engenharia
É urgente que o Brasil retome o investimento produtivo e o protagonismo da engenharia brasileira. Sua transversalidade em todas as áreas do processo produtivo e das políticas públicas, bem como sua capacidade de materializar o conhecimento da ciência e pesquisa, por meio da inovação, são decisivas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, das cidades, do ambiente natural e construído, do progresso humano e socialmente justo, do nosso desenvolvimento soberano. É hora de realizar a 1ª Conferência Nacional da Engenharia.