Conheça o Manifesto do Fórum da Engenharia Nacional.
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Rumo à Conferência Nacional da Engenharia
Vamos lançar o Fórum da Engenharia Nacional com a participação ativa das lideranças, entidades e instituições de amplos setores, realizando a sua 1a Reunião Anual nos dias 2 e 3 de junho de 2025 no Clube de Engenharia no Rio de Janeiro.
Estamos também propondo construir e realizar a 1a Conferência Nacional da Engenharia em torno de propostas e políticas públicas para o desenvolvimento e a soberania do país em parceria com a sociedade civil e o poder público em 2025/2026.
Reunimos organizações, profissionais, pesquisadores e empresas que atuam e interagem em todos os campos da engenharia, arquitetura, agronomia, geociências e áreas relacionadas, em prol do desenvolvimento nacional soberano, democrático e inclusivo, unidos em esforços e propostas de soluções positivas e viáveis com vistas à aceleração do desenvolvimento nacional alinhada à construção de um país justo para todos.
Lutamos pela democracia em suas dimensões política, econômica e socioambiental. Lutamos pelo desenvolvimento sustentável e inclusivo. Lutamos pela soberania, pela valorização da engenharia brasileira, pelo estado de bem-estar social para todos e com direitos.
O Fórum da Engenharia Nacional é uma construção estratégica e de caráter permanente. Tem como objetivo ser um espaço político e cultural de pensamento, formulação, debates, diálogo social e articulação para incrementar uma ação mais assertiva das lideranças e setores integrantes da engenharia junto aos governos e à sociedade. A democracia, o desenvolvimento e a soberania necessitam de um maior protagonismo e participação nossa para se alcançar as condições de atender as necessidades da população, melhorar a qualidade de vida e construir uma Nação mais desenvolvida e justa.
Temos consciência que nossa competente engenharia, reconhecida internacionalmente, não por acaso sofreu um profundo desmonte ao longo da última década. Ela é estratégica na reconstrução do nosso País, na sua reinserção no mercado mundial de serviços, onde a geração de riqueza se baseia nos processos inovadores e na Inteligência Artificial.
É indispensável Mais Engenharia para executar, entre outros, o novo PAC, levantar a Nova Indústria Brasil (NIB), continuar a desenvolver a nossa agricultura, fortalecer a proteção, recuperação e regeneração do nosso meio ambiente e biomas, recuperar plenamente nossa soberania energética, a segurança nacional, a infraestrutura, promover a mitigação e adaptação aos eventos extremos decorrentes das mudanças climáticas, cuidar das nossas cidades, da nossa gente. Para qualquer lado que se olhe não há área em que a engenharia não se faça presente e necessária para levar soluções concretas a partir dos avanços da ciência, tecnologia e inovação, do prato de comida ao satélite.
Para o Brasil, portanto, é urgente retomar o investimento produtivo e o protagonismo da engenharia brasileira. Sua transversalidade em todas as áreas do processo produtivo e das políticas públicas, bem como sua capacidade de materializar o conhecimento da ciência e pesquisa, por meio da inovação, são decisivas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, das cidades, do ambiente natural e construído, do progresso humano e social, do nosso desenvolvimento soberano.
Somos mais de1,5 milhão de profissionais e centenas de milhares de empresas públicas, privadas e instituições que carregam e desenvolvem o conhecimento estratégico e avançado para a aplicação das novas tecnologias. São necessários programas de apoio aos profissionais e empresas na recuperação da capacidade industrial brasileira, pilar no planejamento do desenvolvimento nacional, para o cumprimento das missões da Nova Indústria Brasil (NIB) e da Nova Engenharia Brasil (NEB) que defendemos.
Os investimentos previstos nos atuais programas de governo e pelo setor privado nacional objetivando a aceleração de nosso desenvolvimento levam também à necessidade de programas de atualização, requalificação profissionais e de formação de número expressivo de novos engenheiros e profissionais da área tecnológica e de pós-graduados, muito além do que já formamos atualmente voltados ao cenário disruptivo das novas tecnologias.
Viva o Fórum da Engenharia Nacional!
Viva o Brasil!
Em janeiro de 2025.